durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo africano, mas agora estava de volta a Portugal, doente e moribundo, no Hospital de S. José. De repente ele faz um sinal à enfermeira, que se aproxima.
- Sim, Padre? diz a enfermeira.
- Eu queria ver o Primeiro Ministro José Sócrates e o Ministro das finanças Teixeira dos Santos antes de morrer, sussurrou o Padre.
- Acalme-se, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
De imediato, ela entra em contacto com o Palácio de S. Bento e com José Sócrates. E logo recebe a notícia: ambos gostariam muito de visitar o Padre moribundo.
A caminho do Hospital, Sócrates diz a Teixeira dos Santos:
- Eu não sei porque é que o velho padre nos quer ver, mas certamente que isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja, o que é sempre bom.
Teixeira dos Santos concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.
Quando chegaram ao quarto, o velho Padre, pegou na mão de Sócrates, com a sua mão direita, e na mão de Teixeira dos Santos, com a sua esquerda. Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do Padre.
Sócrates então disse:
- Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu fim ?
O velho Padre, lentamente, disse:
-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
-Amén, disse Sócrates.
-Amén, disse Teixeira dos Santos.
E o Padre continuou:
-Então... como Ele morreu entre dois ladrões, eu queria fazer o mesmo!
Umas são anedotas, outras são piadas (com ou sem). Este espaço é suposto ser um convivio de coisas engraçadas, ou até de coisas parvas, que não são da minha autoria. Uma espécie de caderneta em que os cromos não necessitam de cola. Anedotas, piadas e afins, alguns cartoons e imagens, coisas e cenas, tudo à mistura. Carpe Diem.
sexta-feira, maio 08, 2009
Botas
Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas. Ela faz força, faz força, e parece impossível, as botas entram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase. Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas... estava a ver que não... custou!
- Sabe, é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase. Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas... estava a ver que não... custou!
- Sabe, é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!
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